domingo, 23 de dezembro de 2012

Natal e Reflexão

              

              Amanhã, dia 24 de dezembro, os cristãos mais uma vez comemoram o Natal. A data, que marca o nascimento de Jesus Cristo, é uma oportunidade para a reflexão, não só para os católicos, mas para todos os que desejam um mundo com menos injustiças, com mais gentileza e cheio de vida.
              De acordo com dados da Câmara de Dirigentes Lojistas de Manaus (CDL-Manaus) e da Associação de Lojistas do Amazonas Shopping (Alasc), 230 mil pessoas devem inundar as ruas do centro comercial de Manaus e os corredores dos shoppings da cidade.
              A estimativa é que 130 mil procurem as lojas do Centro e 100 mil busquem os shoppings. Isso sem contar as milhares de clientes que estão  lotando os salões de beleza em busca do melhor visual para as festas.  Uma pequena mostra da importância que se tem dado ao aspecto mercadológico.
             Dar e receber presentes é muito gostoso e também demonstração de afeto. Mas bom seria que além de se desgastar na frenética corrida pelas compras, parássemos para pensar num futuro melhor, com menos violência e em como tudo o que fazemos afeta aqueles que nos cercam  e todos os que dividem este planeta conosco.
             O mundo não acabou como alguns esperavam. Ótimo pretexto para deixar de lado a destruição e pensar no que queremos construir.
             Por isso, então, entre uma festa e outra, aproveitemos para comemorar a família e refletir sobre a importância de viver em união. Entre uma taça de champanhe e outra, brindemos ao respeito pela vida.
             Entre os vários amigos ocultos, vamos celebrar o companheirismo, mas não aquele que se dissipa quando a festa acaba e sim o que nos move a estar junto quando a jornada pesa.
Entre um presente e outro, vamos contemplar o sorriso das crianças e crer que deve estar em nós o exemplo para que se tornem adultos de caráter.
            Entre os copos de cerveja ou vinho, entre os fogos de artifício, entre uma roupa nova e outra, vamos lembrar do valor que tem um ‘bom dia’, ‘boa noite’, ‘com licença’ e ‘por favor’ e acreditar que, nesse mundo moderno da correria e do virtual, ainda é possível resgatar o abraço.

Feliz Natal!

Publicado no editorial do jornal Diário do Amazonas de 23/12/12

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Facebook e a Velha da Janela



      O Facebook de hoje é a Velha da Janela de antigamente. Quem já viveu em cidade pequena do interior, em bairros menores ou é meio antigo, como eu, sabe do que eu tô falando. É claro que há fofoqueiros de todos os tipos, modelos e cores, mas a Velha da Janela é a mais emblemática das mexeriqueiras. Mexeriqueira, aliás, também é bem de antigamente. Pois bem, a Velha passava o dia na janela, sabia quem chegava e quem saía. Assim é o Facebook, ou Face, para os íntimos. A diferença é que agora a velha nem precisa se dar o trabalho de espalhar a fofoca porque a gente faz isso por ela, e em tempo real.
     Em sua posição estratégica, a Velha dava bom dia, perguntava "como vai?", "novidades?". A Velha tinha que assuntar. Hummmm, dava um trabalho aquele 'fazer nada' na janela o dia todo! E tinha que assuntar bem, abrir procedimento investigatório. Ninguém queria ver suas vergonhas na boca do povo. Mas o Face não. O Face tem vida fácil. O Face é uma grande linguaruda venenosa recebendo o noticiário do dia.
      E, nessa nova linha do tempo, a velha e o Face um dia se cruzaram e assim bateram um papo.
      - Menino, seu Face, sabe quem casou?
      - Rapá, sei né...foi aquele. Faz um mês, mas tô até agora vendo foto....fo-to por fo-to...
      - Ah, mas seu Face, tu não sabe quem se separou...
      - Esse é que eu sei mesmo....mudou o status, já era! Velha, keep calm and faça um perfil!
      E a Velha: "Como me sinto quando espalho fofoca passada :( "
      - Véi, na boa, vai uma atualização? Vem comigo adicionar.
      - Mas Face, como é que é isso? Será que vou gostar?
      - Vem, desgruda da jenela, vê se não marca! Ou, melhor, me marca!
      - Mas seu moço, daqui eu vejo tudo e sempre posso assuntar...
      - Olhe lá, Dona Velha, minha janela é maior, tem o tamanho do mundo, sem limites pra brechar.
      - Ah...Face, tá bom. Mas me ensina a navegar.
      - Quem não compartilha se estrumbica. Vem que eu quero te mostrar.
      E assim a Velha perdeu o emprego, saiu da janela e veio pra cá.
      O Face ganhou a parada. E ele que conta quase tudo. Diz quando o amigo faz churrasco e não convida. Mostra a dança das cadeiras dos namoros. Entrega o marido no pulo da cerca. Lembra o bêbado do porre. E tudo sem o menor esforço. Porque no Face, a fonte é a melhor. É o alvo da fofoca que se entrega sem pensar. É como dizem por aí, se o Face não deu, nada aconteceu.
      Mas cuidado, não vá se abestalhar. O Face é vício bom, mas vê se não exagera. Nos poupe dos detalhes sórdidos e dê um tempo pro teclado. A vida é aqui fora e um pouco de mistério é bom pra provocar.
      E agora já vou indo, que tenho mais o que fazer. Um beijo aos amigos, lembranças aos inimigos e quem quiser me facebooka!
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segunda-feira, 11 de junho de 2012

Todo mundo nu

         
         Impressão minha, ou  tá todo mundo querendo ficar nu? É nu de corpo e nu de alma. E não basta ficar nu, tem que ir pra internet. Nem sei se isso é de todo ruim, a gente acaba vendo umas coisas interessantes (ou bizarras?) e fatalmente dando boas risadas. Mas a frequência com que tenho visto gente pelada tem me feito pensar sobre o caso. Será que a gente precisa, ou merece, tantos bilaus, peitinhos, falta de calcinha e revelações sobre a intimidade mais ítima dos amigos 'facers', twitteiros e afins?
          Vamos como os açougueiros, por partes. Primeiro as celebridades. Ronaldinho Gaúcho exibindo o instrumento em riste e se divertindo com ele. O cara é um dos jogadores de futebol mais populares do universo e, não satisfeito, foi pra frente do computador, botou o bicho pra fora e deu um 'olá' para o youtube. Não sei com quem ele estava se comunicando, por assim dizer, mas ou ele acredita no coelhinho da Páscoa ou realmente queria que todos soubessem do seu potencial fora dos campos.
         Aí, teve o celular da Scarlett Johansson e as fotos da Carolina Dieckmann. Safadheeenhas.... As duas gostam de se exibir para seus companheiros, ok, acho digno, mas isso as coloca na lista dos peladões. E, confesso, cheguei a pensar se as fotos escaparam por acidente ou se as duas quiseram sambar na nossa cara com salto agulha. Não tinha photoshop, não tinha maquiagem e elas estavam lá, belíssimas, quase como um soco no estômago das pobres mortais. E ainda dominaram as listas de notícias mais lidas. Essas pagaram peitinho, mas saíram bem na fita.
      Ainda no quesito celebridades, tem a mania de deixar calcinhas e sutiãs mofando em casa. As atrises/modelos/mulheres frutas têm sido pegas em ângulos nada discretos. Os vestidos estão cada vez mais curtos e transparentes. Você sai de casa e finge que tá vestida. "É tipo roupa, só que sem pano". Mas é de grife, e caro. Se bem que no mundo das celebrities às vezes mais vale uma periquita voando do que uma calcinha na mão, desde que seja em destaque, no topo do site de fofocas.
       Do lado de cá tem os anônimos, cada vez mais animadinhos, salientes, enxiridos e sem-vergonha. Sem vergonha mesmo. Dia desses um juiz nos Estados Unidos tirou fotos de suas partes pudendas e mandou a colegas de trabalho. Agora, se um juiz anda fazendo isso, imagina o que não faz o pessoal de fora do Judiciário. Tem tudo, ensaio de sunga branca, poses de fio dental ou colant à lá Sônia Abrão, dancinhas exóticas e até mulher traída colocando foto da amante pelada. Todo mundo é fotógrafo e modelo em potencial.
      Mas tem gente que nem precisa de foto pra ficar nua na internet. Bastam algumas palavras. Uma colega postou algo assim no facebook um dia desses: "Não entendo porque quando estou com meu namorado, na cama, ele vai descendo, descendo, descendo e, de repente, sobe de volta, sem chegar lá". Traduzindo: "meu namorado (o dela) corre do sexo oral, como o diabo da cruz". Hein? Pergunta pro cara. Mil comentários depois, com análises detalhadas sobre razões anatômicas, cabeludas e azedinhas para explicar a recusa do rapaz, espero que ela tenha resolvido o problema.
     E ainda tem os protestantes. Não os da religião, os que protestam mostrando peitos e bundas. O negócio ganhou update e upgrade com aquelas moças da Urcânia. Todas magras e bonitas, a maioria louraça, elas estão sempre de peito de fora. 'Dizque' protestam contra o patriarcado. Mas o difícil é alguém lembrar disso. Você lembraria se eu não tivesse te contado?
     Nunca entendi esse negócio de protestar tirando a roupa. Ainda mais no Brasil, onde a maioria já anda meio pelada. Aí, dia desses, umas alunas da Ufam protestaram em apoio à greve dos professores. Nem tão belas, nada loiras, elas também foram para as páginas dos jornais. Mas o que mais chamou atenção foi o moleque com cara de aprendiz de tarado fitando os peitos das meninas. Só ouvi comentários sobre ele, nada sobre os salários defasados. Agora, só Deus sabe o que o curumim fazia de mãos dadas com a mulherada.
    Enfim, como já dizia o Bial...Também, o que são peitinhos, bundas e bilaus, perto de outras vergonhas que muita gente costuma exibir por aí? Só não vai esquecer de dar aquela depiladinha antes...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Nada é bom

        
            Hoje eu não fiz nada. Confesso, cometi um crime, sou culpada. Não fiz nada. Sou culpada, mas não sinto culpa. Não fiz nada e achei ótimo. Como é bom vadiar! Há uns meses li uma reportagem que me veio à mente nesses primeiros dias de férias. Era sobre o ócio e como as pessoas estão esquecendo que é preciso fazer nada de vez em quando. Veio bem a calhar....
            Como já dizia Cartola, o mundo é um moinho e, digo mais, é um redemoinho. Tudo é pra ontem, é a nóia da superinformação com ipads, iphones e afins, se conectando a tudo. É academia, trabalho, estudo, dívidas, pegar criança na escola, bater ponto no salão, arrumar a casa, fazer a janta, comprar no supermercado e tudo o mais...A pessoa vive atolada. Tem dia que a gente só quer colocar a cabeça pra fora e respirar. E é por isso que digo: toda criatura tem direito a fazer nada.
            Certos são os índios, ou eram, sei lá. To falando daqueles índios sobre os quais li na escola. Umas quatro horas de trabalho por dia, só pra garantir o pão nosso de cada dia. E no mais, se embalar na rede, tomar banho de rio e fazer menino. Não sei se era assim mesmo, mas se era, eles é que estavam certos.
            Maldito seja aquele que inventou a falsa necessidade do sapato novo, do carro, da roupa da moda, do status. Sim, porque a gente trabalha, trabalha, se mata em mil compromissos e responsabilidades pra ter coisas e talvez ser, não apenas o que somos, mas aquilo que esperam que sejamos. Tudo isso cansa e às vezes é preciso mandar às favas e parar pra respirar, pra pensar, pra se gostar.
            É por isso que sempre que posso me dou o direito de fazer nada. Ficar 'vagabundeando' e até inventar uma palavra, sem ter hora pra isso ou praquilo. E como é gostoso acordar e não ter nada pra fazer! Poder pensar: visito a amiga pra bater papo, leio aquele livro ou escrevo o que tenho pensado?
            'Coçar o saco' é um ato de liberdade, de libertação. E o ser humano, bicho que é, precisa 'coçar o saco' de vez em quando. Parar, respirar, repor as forças pra retomar a batalha. Fazer como aquele vira-lata que deita de barriga pra cima e arreganha as pernas pra melhor se espreguiçar. Que delícia! Confesso que até dá uma invejinha... O vira-lata não tem onde cair morto nem sabe se comerá amanhã, mas consegue deitar e se arreganhar no maior relax total.
            E podem me tachar de preguiçosa, mas bom mesmo era ter três dias de fim de semana. Dois é muito pouco. Melhor seriam três. No primeiro dia, o sujeito descansa e põe as pernas pro ar. No segundo dia, cai na gandaia, escolhe algo uhuuuu!!! pra se esbaldar. No terceiro dia, é só alegria, dar aquela preguicinha antes de retornar à lida. Acho justo, acho chic, acho digno!
           Não é que não goste do meu trabalho, porque, como diz meu amigo Artur, eu aaaamoooo meu trabalho. Mas o mundo precisa de três dias de fim de semana. As pessoas seriam mais felizes e tudo funcionaria melhor.
           E férias? Ah....férias, a gente deveria ter umas três por ano. Se juízes e outros capas preta podem, nós mortais também podemos. Trinta dias no começo do ano pra se reenergizar, duas semanas em junho ou julho pra dar uma carga rápida e pelo menos uma semana sabática naquele finzinho de ano, pra ter tempo de pensar nas tais metas. Que tal?
           Mas enquanto esse mundo não dá volta e meia, o jeito é 'coçar o saco' quando dá, seja no fim do dia, nas férias, ou enquanto os filhos dormem. Faça nada, porque é bom, alimenta o espírito, melhora o humor, traz a pessoa amada em três dias e, dizem os especialistas, fortalece o sistema imunológico. O importante é não deixar de fazer nada. Não perder de vista que esse nada pode ser aquilo tudo de que você precisa.
           Até a próxima. Vou indo nessa, que já já tem mais nada pra fazer.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Em 2012....

          

           Dia desses a psicóloga me perguntou: "E quais são tuas metas para 2012?" Como não sou de fazer planos, não tive o que responder, mas prometi pensar no assunto e aqui estou, ainda acometida pelo clima de Feliz Ano Novo, pensando, pensando. Acho engraçado esse negócio de metas...Chega no fim do ano e 90% dos gordinhos jura que vai emagrecer, preguiçoso promete que vai malhar, endividado diz que vai economizar, caiporas vão parar de fumar, estressado vai ficar zen e ainda tem aquelas que prometem desencalhar.
           Mas por que neguinho espera acabar o ano pra prometer fazer aquilo que já tá careca de saber que tem que fazer? Acho sempre que quem quer fazer, faz, não promete. Queridos, se passou um ano todinho e a única coisa que você fez por esse corpo sensual foi adquirir mais uns quilinhos, não me venha com esse papo de que agora tudo pode ser, só basta acreditar! E, gata, se nos últimos doze meses nenhum príncipe encantado bateu na tua porta com um sapatinho de cristal, quem te garante que o cavalo branco dele vai chegar agora? Deixa quieto que a tua hora vai chegar e é melhor não fantasiar pra não querer encarar o sapo cururu pensando que vai tranformar o bofe no Encantado. É sério, eu sei do que to falando, passei sete anos de encalhe.
           Embora não consiga ser assim, acho até legal esse negócio de fazer planos e ter umas metas porque, dizem, é o que faz a gente ir pra frente. Mas vamos trabalhar com a realidade, né! Sim, porque se a criaturua não tá motivada pra malhar ou estudar em junho, não vai ficar disposta a partir de dezembro só porque um ano novo vai começar. E quem foi que inventou que estabelecer metas é tradição de fim de ano? É por isso que o povo não cumpre o que promete durante as festas. Faz só porque "tá na época" e não por compromisso. É que nem comer peru no Natal....a gente só come porque disseram que é pra comer.
          Mas pra não dizerem que to ficando "antitudo e qualquer coisa", decidi fazer umas metinhas pra ver se cola. Sei lá, como já parei de fumar, já estou indo pra academia, tenho, com algum sucesso, evitado me afogar em carboidratos e a crise econômica mundial não vai me deixar ficar rica mesmo, acho que vou partir pra outro campo de metas. Aliás, faço até um pedido pra que, vocês, meus caros cinco leitores, me sigam nessas metas. Vamos em 2012 pelo menos tentar...tentar sorrir mais, ser menos chatos e carentes, não abandonar a criança que ainda brinca dentro de nós, vamos trocar mais abraços verdadeiros e trazer de volta a gentileza para as relações de família, de amizade, de amor e de trabalho. Acho que já tá de bom tamanho, já é um bom começo. Isto é, se o mundo não acabar.
           
          


         

Em 2012....

          

           Dia desses a psicóloga me perguntou: "E quais são tuas metas para 2012?" Como não sou de fazer planos, não tive o que responder, mas prometi pensar no assunto e aqui estou, ainda acometida pelo clima de Feliz Ano Novo, pensando, pensando. Acho engraçado esse negócio de metas...Chega no fim do ano e 90% dos gordinhos jura que vai emagrecer, preguiçoso promete que vai malhar, endividado diz que vai economizar, caiporas vão parar de fumar, estressado vai ficar zen e ainda tem aquelas que prometem desencalhar.
           Mas por que neguinho espera acabar o ano pra prometer fazer aquilo que já tá careca de saber que tem que fazer? Acho sempre que quem quer fazer, faz, não promete. Queridos, se passou um ano todinho e a única coisa que você fez por esse corpo sensual foi adquirir mais uns quilinhos, não me venha com esse papo de que agora tudo pode ser, só basta acreditar! E, gata, se nos últimos doze meses nenhum príncipe encantado bateu na tua porta com um sapatinho de cristal, quem te garante que o cavalo branco dele vai chegar agora? Deixa quieto que a tua hora vai chegar e é melhor não fantasiar pra não querer encarar o sapo cururu pensando que vai tranformar o bofe no Encantado. É sério, eu sei do que to falando, passei sete anos de encalhe.
           Embora não consiga ser assim, acho até legal esse negócio de fazer planos e ter umas metas porque, dizem, é o que faz a gente ir pra frente. Mas vamos trabalhar com a realidade, né! Sim, porque se a criaturua não tá motivada pra malhar ou estudar em junho, não vai ficar disposta a partir de dezembro só porque um ano novo vai começar. E quem foi que inventou que estabelecer metas é tradição de fim de ano? É por isso que o povo não cumpre o que promete durante as festas. Faz só porque "tá na época" e não por compromisso. É que nem comer peru no Natal....a gente só come porque disseram que é pra comer.
          Mas pra não dizerem que to ficando "antitudo e qualquer coisa", decidi fazer umas metinhas pra ver se cola. Sei lá, como já parei de fumar, já estou indo pra academia, tenho, com algum sucesso, evitado me afogar em carboidratos e a crise econômica mundial não vai me deixar ficar rica mesmo, acho que vou partir pra outro campo de metas. Aliás, faço até um pedido pra que, vocês, meus caros cinco leitores, me sigam nessas metas. Vamos em 2012 pelo menos tentar...tentar sorrir mais, ser menos chatos e carentes, não abandonar a criança que ainda brinca dentro de nós, vamos trocar mais abraços verdadeiros e trazer de volta a gentileza para as relações de família, de amizade, de amor e de trabalho. Acho que já tá de bom tamanho, já é um bom começo. Isto é, se o mundo não acabar.